Talvez você já tenha conhecido pessoas excepcionais de tão inteligentes: o aluno nota 10 em todas as disciplinas, o cara que conquista os melhores cargos profissionais; mas que não possui a menor tolerância emocional quando se frustra ou quando é acometido de um estresse inesperado na rotina.
A pessoa que parece um gênio, mas que briga no trânsito, que é grosseiro com a esposa, que não tem a menor paciência com os filhos; aquela pessoa que sabe a resposta de muitas coisas, mas que desmorona quando nem tudo sai conforme o planejado.
Aqui entendemos a definição desses dois constructos que se diferem, mas também se complementam: coeficiente de inteligência – caracterizado pela qualidade de nossas funções cognitivas, tais como memória, concentração, raciocínio, inteligência, etc; e inteligência emocional, caracterizado pela qualidade de nosso trato com as emoções e comportamentos derivados delas.
Inteligência emocional é o nome que damos ao conjunto de habilidades relacionadas a lidar com as nossas emoções.
É o quanto somos capazes de:
Inteligência emocional não é bloquear as emoções; é saber usar a razão enquanto se permite sentir a emoção.
Não existe um tipo de inteligência que seja “mais importante” que outra; mas na nossa cultura temos a tendência de dar muito mais valor à inteligência cognitiva. O que já se sabe, porém, é que sem a inteligência emocional somos como uma ferrarri com o motor de um fusca.
A inteligência emocional precisa da cognição para conduzir boas soluções para os problemas; e a inteligência cognitiva precisa das emoções para mediar suas decisões.
Assim como a inteligência cognitiva, a inteligência emocional possui um fator que é genético, da nossa natureza e do nosso temperamento; mas também pode ser desenvolvido e aprimorado com treino e autoconhecimento.
Comece a dar mais valor à sua inteligência emocional e você verá muitas coisas mudarem positivamente em sua vida!